26 de julho de 2013

Muitas vezes na vida recebemos um Não ! Este Não pode ser o motivo de uma desistência ou o motivador para a conquista de um objetivo, de um sonho. Vejam a história abaixo.


Sexta feira passada, 19 de julho, recebi uma mensagem e posteriormente uma ligação, de uma biker pedindo ajuda para uma amiga e atleta (Maria Pinheiro) que é deficiente visual e, em função dos ótimos resultados nas últimas competições de para-ciclismo, havia sido convocada pela Confederação Brasileira de Ciclismo para representar o Brasil nas etapas da Copa do Mundo de Para-Ciclismo que será realizada no Canadá, em agosto. 

Segundo esta biker, a atleta Maria Pinheiro estava precisando de roupas de ciclistas e alguns acessórios (capacetes, óculos e sapatilhas). Também falou que estava me contactando porque eu sou o "Garoto Propaganda da Free Force"* e poderia conseguir as roupas de ciclismo que a atleta precisava.


Erik - Atleta MTB patrocinado pela Free Force
Topei na hora, mesmo sabendo que a possibilidade de receber um Não era bem grande, em virtude de contato anterior sobre este assunto, onde fui informado que a Free Force já patrocinava dois competidores de Moutain Bike e estava prestes a patrocinar uma equipe de ciclismo (speed). Mesmo assim, eu tinha 50% de chances da resposta ser afirmativa e, se recebesse um Não, partiria para uma outra tentativa ou ideia.

Sábado pela manhã a atleta me enviou um documento com seu currículo esportivo. Utilizei-o para enviar uma mensagem, à tarde, para meu contato e amigo da Free Force. No final da tarde ele respondeu-me dizendo que segunda, com calma, veria a possibilidade e daria uma resposta. Já comemorei o fato de não ser uma negativa logo de cara. 

Sábado à noite a atleta me ligou e aí fiquei sabendo de mais detalhes. Expliquei sobre a situação, dizendo que as chances eram boas, mas não devíamos já contar o patrocínio como certo em virtude dos patrocínios existentes. Ela me agradeceu e disse que não desistiria, mesmo que a resposta fosse negativa, pois estava acostumada a receber "Nãos" e seguir em frente.

A resposta veio na segunda feira: a Free Force topou fornecer os uniformes e disse que tentaria conseguir os acessórios junto a clientes. Fiquei extremamente feliz com a atitude da Free Force que provou ser uma empresa que entende os ciclistas e que tem tudo para crescer muito mais, priorizando os atletas e tendo excelência no material que produz!




No momento estou em conversações com lojistas para tentar obter os acessórios (exceto os capacetes, que já foram comprados pela atleta). Recebendo "Nãos" e seguindo até obter um "Sim" ou até acabar as opções.

CicloAbraços!

(*) "Garoto Propaganda da Free Force": ser chamado assim, para mim, foi um grande elogio :), pois está me associando à uma excelente marca catarinense de roupas para ciclistas que cresce a cada dia e sempre primando pela qualidade e conforto!


19 de julho de 2013


Com o objetivo de perder peso e incentivado por um amigo, o biker Paulo Francisco resolveu encarar a 'loucura' de se pedalar, por várias horas, curtindo a liberdade proporcionada por uma bicicleta.

Ele gostou tanto que, junto com alguns amigos bikers, fundou, na região de Palhoça-SC, o Grupo Amigos da Bike-SC que já conta com dezenas de participantes e continua crescendo!

Saiba mais sobre esta história ciclística Show de Bike publicada na coluna Gente que Pedala.

CicloAbraços, Biker

Olá amigos, 


Pela necessidade de perder peso e ganhar qualidade de vida, depois de 15 anos sem fazer exercício algum resolvi experimentar o pedal. Durante muito tempo o meu amigo e hoje parceiro de pedal, João Marcelo da Rocha, tentava me arrastar para essa loucura, que era como eu via até então, sair de casa num sábado à tarde e pedalar por horas!

Foi aí que em Maio de 2011 resolvi ceder aos convites dele, quando O João estava trocando sua bike. Comprei a Caloi que ele pedalou por tanto tempo e lá fomos nós em direção a Beira Mar de São José. Em um belo sábado de sol saímos de Palhoça, e ao chegar na Beira Zé eu estava acabado e ainda não sabia como seria o retorno. O João Marcelo, depois de chegarmos em casa, onde eu estava acabado que mal conseguia andar, achou que eu não pedalaria mais, mas com persistência fomos pedalando, no início aos sábados com pedais curtos, e depois fomos aumentado gradativamente nossos trajetos. 


Pedaladas com o João Marcelo
Pronto, nesta altura ele já havia ganhando aí um novo parceiro para as pedalas de fim de semana, pois depois de alguns finais de semana e um belo passeio que fizemos sozinhos de Barreiros passando pela Fazenda (em Biguaçu  indo até a Limeira em Três Riachos, onde já mais imaginei ir de bicicleta, o pedal e a sensação de liberdade misturada a adrenalina já havia tomado conta das minhas veias.

Nesta mesma época, mais um amigo, o Daniel João da Silveira, que também foi um incentivador para este início estava começando a dar suas pedaladas, juntamente com seu irmão Samuel João da Silveira. Começava ai, depois de alguns sábados de pedal, a vontade de organizar um grupo. Esta vontade se deu antes mesmo de começarmos a pedalar, eu e o Daniel, com os parceiros do Pedal Continente, as terças-feiras, onde aprendemos muito e somos muito gratos.


Fundadores do Amigos da Bike_Paulo Sergio Francisco,
Daniel João da Silveira, João Marcelo da Rocha e
Samuel João da Silveira
Após um ano de Pedal e alguns meses fazendo as pedaladas de terça com o Pedal Continente, decidimos que era hora de começarmos a pedalar com nosso próprio grupo aqui na Palhoça, tendo em vista que já conhecíamos alguns bikers de Palhoça e havia esta demanda na nossa cidade. Foi aí que nasceu o grupo AMIGOS DA BIKE – SC, que desde Junho de 2012 vem organizando alguns pedais pela região de Palhoça e Grande Florianópolis. 


No início nos reuníamos as terças e sábados, mas a necessidade nos fez começar a pedalar as quintas-feiras também!  Uma parceria com a Alemão Bike Shop tem feito com que a adesão de mais bikers seja semanalmente visível, já que o grupo tem por objetivo a união dos Ciclistas, para que todos possam desfrutar dos benefícios da bike e conhecer nossa região, que até eu começar a pedalar não imaginava que tivéssemos tantos lugares bonitos e que pudéssemos curti-los simplesmente saindo de casa com uma bike!

Bom, me desculpem por ter feito deste depoimento uma amostra de como surgiu o grupo, mas sem o incentivo destes amigos, que juntos deram início a este grupo e dos outros tantos amigos que fazemos a cada pedalada, com certeza não teria continuado nesta loucura, que hoje ainda vejo como loucura, mas como outros olhos. Uma Loucura saudável, onde a cada pedalada o anseio de superar os limites só aumenta. 


Pedalando com o Filhão
Filhão companheiro de pedal


Quero convidar a todos que venham fazer um pedal com os AMIGOS DA BIKE, o grupo está aberto e serão bem recebidos...



BOA PEDALADA!


13 de julho de 2013

Ainda não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a Thais Suzana, mas, através do depoimento dela, pude perceber como ela é guerreira e determinada, tendo a vida mudada após adotar a bicicleta como meio de transporte, inclusive pedalando longas distâncias junto com seu "Biker Anjo", curtindo o cicloturismo e tudo o que ele proporciona. Pelas lindas fotos presentes no depoimento, pode-se perceber porque ela curte tanto cicloviagens.

Pelo fato de ser mulher, chegou a ser desafiada e encarou o desafio! Hoje procura, sempre que possível, colaborar para que o trânsito seja mais seguro.

Vale à pena ler este depoimento Show de Bike

CicloAbraços, Biker



Nasci e cresci em uma cidade pequena, o que me deu a oportunidade de aprender a andar de bicicleta muito cedo. Depois, a bicicleta se tornou o meio de transporte para ir do sítio à escola, que ficava na cidade. A cidade plana, com ruas largas e poucos carros até hoje é ótima para pedalar, inclusive para as crianças. Durante a infância, os estradões, o cascalho e a lama de terra vermelha renderam muitos tombos e também muita diversão.

Com 17 anos me mudei para Florianópolis para cursar Letras Inglês e acho que nem pensei em levar a bicicleta. Pra quem sempre morou em uma cidade pequena, era difícil até caminhar no centro e me lembro de até me perder na UFSC nos primeiros dias de aula. No último ano da graduação me casei com o Geovane Krüger e nos mudamos para o Campeche. Em um bairro mais tranquilo, a vontade de pedalar foi voltando e compramos as bicicletas logo depois, mas sem muita pretensão. No começo pedalávamos em ruas dos condomínios do bairro e em ruas mais tranquilas para evitar o contato com os motorizados.

Contudo, a paixão pela bicicleta foi aumentando e os passeios também. O Geovane começou a ir para a UFSC de bicicleta, mas nunca pensei que teria o condicionamento para fazer o mesmo. No entanto, depois de ouvir de um vizinho que eu não conseguiria ir pelo simples fato de ser mulher, o sangue ferveu e eu aceitei o desafio. A primeira vez em que pedalei na SC-405 o trajeto estava em obras, devido à construção da terceira pista, e nem preciso dizer qual foi a sensação. Mas a sensação de conseguir ir e voltar foi muito mais gratificante e passei a ir de bicicleta para a universidade uma vez por semana, aumentando a frequência aos poucos, sempre acompanhada do Geovane, que foi e ainda é o meu Bike Anjo, até não ter mais paciência para andar de ônibus e ter o condicionamento e as noções necessárias para fazer o trajeto sozinha todos os dias. Também começamos a pedalar nos finais de semana pelo sul da ilha e durante esses passeios conhecemos vários lugares e fizemos várias amizades.

Na Caieira da Barra do Sul

É incrível como a bicicleta une as pessoas e como aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre o mundo em cada pedalada.
Sertão do Ribeirão, com Augusto, nosso primeiro companheiro de pedal.

A vontade de ir mais longe é um dos sintomas dos doentes pela bicicleta e nosso próximo passo foi usá-la para viajar. Bem, mais ou menos isso. Tivemos mais sorte que juízo ao convidar um amigo que tinha muito mais experiência no pedal e a sua esposa que nos acompanhou de carro na ida à Rancho Queimado (pelo interior). No trajeto de 90km, muita estrada de chão e muita subida. Acho que ainda não estava preparada, pois da metade do percurso em diante o corpo inteiro gritava de dor. Quando faltavam 10km para chegar ao nosso destino fui resgatada pela Teca, no carro de apoio. Fiquei frustrada por não conseguir completar o percurso, o que só serviu de combustível para ir mais longe. Nossa próxima viagem foi à Anitápolis, com direito a passagem pela Serra da Garganta na volta. Dessa vez cheguei inteira e curti muito todo o passeio.

Na ida para Anitápolis, com Markus e Rafael. Foto de Geovane Krüger.

Volta para Florianópolis com Teca, Markus, Geovane e Rafael, na Pousada Pasárgada
Na Serra da Garganta

Em novembro de 2012 participei da primeira competição de mountain bike, o III Mountain Bike São Pedro de Alcântara. Fiquei surpresa ao perceber que também tenho ‘sangue nos olhos’ e que competir é muito divertido. Ainda tenho muito a aprender nesse aspecto e agradeço muito ao Markus, o nosso mestre nas dicas ciclísticas, e à Teca, nosso apoio. Esses dois nos carregam pra todos os lados e sem eles não teríamos tido tantas oportunidades. Obrigada amigos!

2º lugar na Elite Feminina - III Mountain Bike São Pedro de Alcântara

Os pedais continuaram girando e no fim de 2012 eu e o Geovane decidimos encarar mais um desafio.

Depois de muito planejamento, saímos de Florianópolis no dia 23 de dezembro rumo a nossa cidade natal, Maripá/PR, lááá no extremo oeste. Essa viagem só foi possível graças ao apoio de nossos queridos amigos, que nos emprestaram barraca, GPS, colchonete e que nos deram repelente, barra de cereal, protetor solar e dicas valiosas. Pensando bem, acho que a gente só tinha as bicicletas e a coragem mesmo. Foram quatorze dias na estrada, sendo que a maior parte do nosso trajeto (1113km) foi em estrada de chão. Nesse tempo passamos por todo tipo de chão, clima, gente, paisagem e poeira. Acampamos, dormimos no quartel dos bombeiros, em posto de gasolina, em hotel, em casa de parentes, em casa de outros cicloturistas. Fomos acolhidos em pleno réveillon por um casal de desconhecidos que nos ofereceu um verdadeiro banquete, o sonho de qualquer cicloturista. Nos divertimos pra caramba e tivemos as melhores férias de nossas vidas. A partir daí ficou estabelecido que ao menos uma vez por ano faríamos uma cicloviagem mais longa.

Amanhecer em Ilhota, no segundo dia de viagem, no local onde acampamos.

Em Schröeder, na Serra para Campo Alegre.

Nas Fendas da Colônia Witmarsum/Palmeira – PR.
Passeio guiado pelo Ricardo, cicloturista que conhecemos através da rede Warm Showers.

Em Prudentópolis – PR

Em Toledo – PR, próximo ao nosso destino.

Em maio fizemos outra viagem com nosso amigo Rafael, dessa vez saímos de Tubarão, passamos por Urussanga, Serra do Rio do Rastro, Orleans e voltamos à Tubarão. No percurso, vinho, carvão, serra e natureza.

Em Tubarão.

Carvão em Urussanga.

Nem preciso dizer que a bicicleta mudou a minha vida. Através dela conheci pessoas maravilhosas que ocupam um lugar muito especial no meu coração. Conheci também o meu lado aventureiro e guerreiro. Conheci lugares lindos que nunca imaginei que veria. Minha saúde melhorou significativamente.

É por tudo isso que hoje luto por uma cidade mais humana, onde as pessoas possam pedalar sem medo e ter experiências maravilhosas. A Bicicletada, o Bike Anjo e a ViaCiclo foram os meios que encontrei para contribuir com a galera que já vem lutando pela bicicleta há muito tempo. Ainda anseio pelo dia em que não precisarei me preocupar se o meu marido ou os meus amigos vão chegar bem de um pedal devido à violência no trânsito e à falta de infraestrutura. Paralelamente à luta, vamos planejando a próxima viagem...

Quem pedala tem tanta história, vê tanta coisa e conhece tanta gente que fica difícil resumir, mas espero que esse longo relato incentive outras pessoas e principalmente as mulheres a incluírem a bicicleta em suas vidas, pois ainda somos levadas a acreditar que nos falta força e habilidade. No entanto, é tudo uma questão de força de vontade e confiança.

Agradeço a oportunidade de contar um pouco da minha história e deixo um abraço a todos os amigos do pedal :).

8 de julho de 2013

Os Guerreiros já estão comemorando a chegada do HCH Randonnée 1.200 km em Herentals, Bélgica!
HCHRandoneur2013_5

Dois registros dos Audaxiosos na largada do Audax Floripa 300 Km, às 00:01 de Domingo, 7 de julho.



Olá Bikers!

Esta é uma nova publicação, que ocorrerá todas as segundas, com imagens de bikers curtindo o fim de semana em pedaladas, competições, cicloturismo, recuperando energia, ou seja, aproveitando a vida!

As fotos desta primeira foram obtidas através do Facebook. Portanto, caso alguém queira que uma foto onde apareça seja excluída, por favor, me avise (biker@pedalafloripa.com).

Se tiver um registro e quiser me enviá-lo (com uma descrição, se possível), use o mesmo email acima e desde já agradeço! :)


5 de julho de 2013

Informações: Ciclotur Brusque


Nossos guerreiros chegaram hoje a Reims, depois de uma etapa de 285 km com bastante subida. Estão todos bem, determinados e fortes para completar no final deste sábado o Randonnée HCH 1.200km! Falta só mais uma etapa de 285km para a chegada em Herentals, na Bélgica! Rafaella Della Giustina

Equipe de Apoio

Guerreiros em Reims
 

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