29 de junho de 2013



A apresentação do biker Fábio Cristofolini, que ainda não tive o prazer de conhecer, foi muito bem feita por um outro biker, o Eldon Jung, um ciclista muito atuante e muito conhecido, principalmente em SC, na região de Blumenau e que, em breve, eu espero, nos brindará com seu depoimento. Seguem as palavras dele:

"É verdade que eu recém conheci o Fábio na semana passada, em duas reuniões de trabalho da ABC (Associação Blumenauense Pró-Ciclovias). E o que me impressionou nele nem foi o fato de ele ser bem-falante, mas pelo fato de inverter aquela equação clássica na economia de que quem ganha mais economiza mais, Pois, agora, trabalhando de bicicleta ele fatura muito menos, porém, no fim do mês, sobra-lhe muito mais."

Como ele conseguiu isso? Conheça a resposta lendo outro depoimento Show de Bike publicado na coluna Gente que Pedala.

CicloAbraços, Biker


Olá, meu nome é Fábio, tenho 36 anos, sou natural de São Bento do Sul, mas Blumenauense de coração.

Minha história com a bicicleta vem dos meus cinco anos, eu acho, quando ganhei minha primeira magrela. Lembro que meu Pai me levava ao campo de futebol do lado de casa pra aprender a pedalar e lembro bem que sempre andava com as canelas roxas porque o pedal escapava e voltava na canela. 


Com dez anos consegui, através de um escambo, a minha primeira Montain bike que era uma Monark Ranger. Fiquei com ela um bom tempo, mas depois, já adolescente e com carteira assinada, os investimentos aumentaram e a paixão pela magrela também. Foram várias marcas e modelos, umas compradas e outras no escambo, rolos que inclusive deixavam sempre minha mãe de cabelos em pé.
 

Vinte anos atrás veio o momento da faculdade e a vinda para Blumenau. Assim o primeiro pedal para uma vida nova tinha sido dado.
 

Durante muitos anos houveram muitas bicicletas em minha vida, sempre me acompanhando de uma maneira ou outra. Fazendo-me muito bem, tanto como meio de transporte, lazer ou me proporcionando algumas aventuras.
 

Porém fui envelhecendo e mudando minha concepção de qualidade de vida e comecei a achar que qualidade de vida se dava a partir de uma conta bancária forrada de dinheiro.
Foi aí que mudei de vida de novo, mas agora de uma vida de esportes para uma vida sedentária.
 

Alguns anos se passaram e o projeto sedentarismo seguia a todo vapor, fumante inveterado e praticamente um alcoólatra, ganhava muito dinheiro, mas, sem perceber, acompanhava de camarote a minha autodestruição. O sedentarismo e o estilo de vida foram me abatendo física e emocionalmente até praticamente me ver no fundo do poço.
 

Mas a escola da vida é sabia e nos ensina muitas coisas, às vezes de uma maneira um tanto quanto dolorida, mas sempre de forma certeira.
 

E assim foi, afinal aprendi que o fundo do poço era um bom lugar. Sim, porque dali só pra cima mesmo.
 

Hoje depois de tantos tropeços, vitórias, decepções, conquistas e muita luta consegui recuperar meu espírito esportivo, meu conceito sobre qualidade de vida e principalmente; Voltei a pedalar!
 

Para que vocês entendam melhor, segue uma breve explicação de como foi a mudança.

Em 2012, pesando 90 quilos, atuando como gestor comercial na área de confecção e borbulhando stress, depois de muito pensar resolvi largar a mesa de escritório e mudar de vida. Virei proprietário de uma loja de produtos naturais, onde passava meus dias desenvolvendo fórmulas mirabolantes para driblar a concorrência e conquistar mais clientes. Das ações rascunhadas, uma era a mais óbvia e eficiente: ir até os clientes.
Conheço muita gente em Blumenau, e num primeiro passo, deixando o orgulho de lado, montei uma carteira razoável no shopping center próximo. Comecei com duas, três entregas, e em pouco tempo a demanda para as entregas superava o tempo necessário presente na própria loja.  
 

A contratação de um funcionário seria o próximo passo, mas além de não encontrar uma pessoa que mantivesse o nível especializado do atendimento, os encargos tributários acabariam engessando a evidente evolução do meu modelo de negócio. Foi nesse momento que tomei a decisão: "Vou vender a loja e montar um delivery de produtos naturais". Vendi e investi na bike, equipamentos, acessórios e mais produtos naturais.
Aí nasceu com a ajuda de um amigo publicitário a “Mr. Natural - Delivery de Saúde“.
 


Montei roteiros diários pra atender a todos os clientes sem dispensar alguns momentos para bater um papo - assim acompanho a evolução de cada um, explico a função e uso de cada produto, converso sobre boa alimentação, cobro ingestão de água, etc...

No meu modelo de negócio eu não vendo apenas produtos naturais. Sou aquele cara que optou pela bicicleta como meio de transporte e passa entregando saúde. Priorizo o que é saudável e funcional, e viabilizo tanto pelo ato da entrega quanto vendendo a um preço justo.

Entregando com diferencial, adesivos motivacionais entregues junto com cada produto




Hoje vejo que criei não só uma oportunidade de negócio, mas sim uma oportunidade para mudança de vida. Se tornar saudável, praticar esportes, ter mais tempo para a família, praticar o ecologicamente correto, fazer o que gosto...
 

Hoje digo com orgulho que a bicicleta faz parte da minha vida.








23 de junho de 2013


Pedalando desde a infância, mesmo quando ainda não tinha uma bicicleta, o biker Emerson Almeida das Neves deu um depoimento ciclístico bem legal e completo, relatando suas pedaladas em todas as fases da sua vida, inclusive nos contando como suas magrelas participaram de situações importantes para ele.

Este ano o Emerson Neves sofreu dois acidentes bem feios enquanto pedalava e inclusive ainda .está  sem pedalar em função da última queda. Será que ele pretende voltar a pedalar ? Ou decidiu largar o 'mundo das bikes'? Conheça a resposta lendo outro depoimento Show de Bike publicado na coluna Gente que Pedala.

CicloAbraços, Biker


A minha paixão por bike começou quando meu primo de Ponta das Canas ganhou natal uma Berlineta da Caloi de presente. Ele tinha 12 anos e eu tinha 10 anos. Meu primo já sabia pedalar e foi ele que me ensinou. Em um dia aprendi a andar e, depois disso, meu sonho era ganhar uma bike, mas eu era pobre e não tinha condições. Passei as férias toda de verão brincando com a bike dele. Depois começaram as aulas e só podia andar de bike nos finais de semana. Então todo final de semana ia pra casa do meu primo para andar com a bike dele, mas minha mãe que sempre trabalhava pra dar o sustento, começou a guardar um grana pra comprar a minha bike. 

Passou um ano, no dia do meu aniversário ela conseguiu comprar uma bike usada do filho da patroa. Ela pagou o frete e me falou que nós iríamos pegar o meu presente. Chegando lá e vi a bike, uma Monareta vermelha, coisa mais linda! Beijei a mãe, a bike e chorei de emoção, pois foi o meu maior presente até hoje! 


Monareta vermelha
Fomos pra casa e, chegando lá, já fui pedalar. Desci o morro onde morava e fui todo feliz mostrar a bicicleta para meu amigos. Todos queriam andar na minha bike! Depois disso só andava de bike. Ganhei um cadeado da mãe e ia sempre de bike para o colégio. No colégio tinha uns amigos que tinham bike, eles tinham aquela BMX com freio a tambor e a Caloi Extralight que era um sonho de bike naquela época, pois permitia fazer fazia manobras e também empinar. Nessa de empinar, tentei com a minha, mas não dava por causa garupa, então fui à casa do meu amigo e lá serramos a garupa e vivia empinando a bike, subia e descia os morros onde morava, andava por todos os lugares: Trindade, Pantanal, Córrego Grande, Santa Mônica, Beira Mar, Centro... Me reunia com os amigos no verão pra ir de bike até a Lagoa. O pneu já estava careca e vivia remendando por dentro pra poder andar, mesmo com minha bike gasta, ainda ia final de semana na casa do meu primo contar o que fazia e andar com a bike dele também. Assim passou a minha infância em cima de uma bike.


Pedalando com o grupo Floripa Bikers
Troféu conquistado na competição
Fuga de São Pedro
Quando tinha 14 anos, comecei a trabalhar e minha bike estava se desmanchando. Juntei 3 meses de salário, dei minha bike velha e mais uma grana e comprei de um amigo uma Caloi Cruiser:, agora sim continuei indo sempre de bike para o serviço, passeava com o amigos e todo dinheiro que ganhava gastava com a bike. Ia muito ao Della Giustina na Trindade e às vezes ia em Capoeira ao Cicles Hoffman. Andava por tudo de bike! Eu mesmo pintava minha bike com tinta de spray, engraxava, limpava, gostava de passar um Bombril no aro e no guidão pra ficar brilhando, e assim o tempo foi passando.... Mais tarde comprei uma Mountain Bike de alumínio da Caloi: a minha primeira bike de marcha! Aí não tinha morro que não subia: gostava muito de subir o Morro da Cruz e fazer umas trilhas com ela. Depois fui para o exército e fiquei um ano sem pedalar. Saindo do exército, arrumei um emprego no centro e comecei a ir para o serviço de bike: Trindade e Centro todos os dias pela Beira Mar.

Assim o tempo passou... Certo dia, resolvi dar uma banda, passei a tarde toda pela beira mar e, no final da tarde, resolvi passar no centro. Passei na rodoviária e depois resolvi passar de bike pelo viaduto. Chegando lá, encontrei duas gatas! Puxei um papo com ela e na conversa notei que uma delas estava afim, passeamos pelo centro, sempre empurrando a bike e caminhando no lado delas, papo vai, papo vem e já estava na hora delas pegarem o ônibus. Chegando o ônibus, uma foi e a outra eu puxei e ficamos ali a namorar no terminal até chegar outro ônibus. Nos despedimos e fui embora com minha bike. Continuei a ir todo dia no centro trabalhar e depois ia me encontrar com ela no colégio.  O tempo passou e eu e ela nos formamos; eu sempre de bike :). Nos casamos, comecei a pagar aluguel em Coqueiro e trabalhava no Estreito. Após um tempo, comprei um apartamento na Serraria e comecei a trabalhar no Floresta. Era contra mão ir de ônibus, então resolvi ir de bike. O tempo passa... Nasceu minha filha e quando ela já estava com cinco anos comprei uma bike e ensinei ela a andar, mas não se interessou e assim foi passando o tempo, sempre pedalando.


Pedalando por Floripa
Quando completei 40 anos, já tinha quitado meu apartamento, já tinha meu carro, mas só andava de carro final de semana, quando comprei meu carro fiquei naquela ilusão de ir de carro para o serviço, fiquei nessa durante 2 anos, mas o trânsito começou a me estressar, pois tinha que acordar cedo para não pegar fila e na volta ou saía cedo ou tarde pra não pegar a hora do rush. Chegou uma hora que não aguentei mais e então fui ver uma bike, pois aquela minha eu tinha trocado por um jogo de aro para o carro. Fui na loja e comprei minha primeira bike nova, comprei uma SK da Caloi e comecei a pesquisar na internet sobre os grupos de pedal e então conheci o Floripa Bikers. Numa quarta feira fui pra fazer o pedal light e conheci o Mauricio, o Piva, o Lamin, o JJ, o Jerônimo e fomos fazer o primeiro pedal com um grupo organizado. Depois disso eu não fui mais o mesmo! No outro dia fui procurar uma bike mais parecida com aquela que o pessoal pedalava e então dei a minha de entrada numa loja e peguei um Scott de 24 marchas. Na segunda feira tinha o pedal PRO: pedal puxado no Morro do Pagará. Então fomos, no dia do meu aniversário, chovendo, com o mesmos integrantes, bikers gente fina que me apoiaram no Morro do Pagará. Pensei que não iria aguentar, mas com apoio deles consegui! Depois disso, comecei a ir em todos pedais do grupo e ali fiquei uns três meses. Participei de várias competições com esse grupo como a Marcio May Pedra Branca e a Fuga de São Pedro. Logo conheci outro grupo que era mais próximo do meu serviço e comecei a treinar com eles.
Aproveitando da natureza com a bike
Junto com o Grupo MTB Floripa
Depois de um tempo no Floripa Bikers, comecei a pedalar com o MTB Floripa que é um grupo maior e mais forte. Fizemos uns pedais para a cidade de Angelina e depois participamos da competição que saía de São José, ia até Angelina e voltava, além de outra que também iniciava em São José e terminava no Santuário em Nova Trento. 

No final do ano passado treinamos para a prova Marcio May Rio do Sul, primeira prova fora da grande Florianópolis, pneu slick, prova de asfalto, tudo novidade! Ano passado já tinha conquistado o quinto colocado, o quarto e no Marcio May Rio do Sul alcancei a terceira posição! Em menos de um ano treinando em grupo conquistar esse três troféus pra mim foi bom! Fechei o ano de 2012 com chave de ouro, pois nunca na minha vida tinha conquistado troféu nenhum e com 41 anos, em menos de um ano, consegui essa façanha. Fiquei deslumbrado com o esporte e prometi que em 2013 iria treinar mais, para ser campeão da minha categoria ou até mais, depois que fiquei em terceiro no Marcio May Rio do Sul os bikers até me valorizaram mais e assim acabou o ano.


3o colocado no Marcio May Rio do Sul
Treinando
Chegamos em 2013 e comecei a treinar forte com o grupo, no final de fevereiro fomos fazer um treino em Varginha, preparando para a prova Desafio da Serra do Rio do Rastro. Subi o morro tranquilo pois a subida é meu forte. Esperamos para reagrupar e começamos a descer. No final do morro da Varginha próximo a Antônio Carlos, perdi o controle da roda traseira na curva, voei a 80 km por hora e bati com o ombro no barranco. Pela dor, pensei que iria morrer! O Assis foi o primeiro a me socorrer e depois os outros. Consegui levantar com ajuda deles e senti uma dor forte e um calombo enorme na clavícula: pronto quebrou a clavícula! Por coincidência, passou uma van e o motorista era meu amigo e me levou até a casa da namorada dele. De lá telefonei pra pedir socorro. Marcamos com o Samu para me pegar em Antônio Carlos. Meu amigo me levou ate Antônio Carlos onde o resto do grupo me aguardava ansioso. Chegando lá, o Samu demorou para aparecer, então um amigo do pedal, o Chales ligou para um amigo que morava perto e ele me levou até o atendimento da Unimed atrás do Mundo Car e ainda consegui que ele levasse a minha bike: não ia abandonar ela sozinha... Então fomos e chegando lá, disseram que não atendiam fratura e me mandaram para a clínica da Trindade. Liguei para minha esposa. Ela me pegou e me levou ate lá e o rapaz que me trouxe foi embora e eu o agradeci muito.


Galera do MTB Floripa
Chegando na Trindade, tiraram Raio X. Conclusão: rompi o ligamento! Fiquei um mês esperando para operar. Passou o tempo, operei e depois de dois meses já estava pronto pra trabalhar e já estava até pedalando, quando fui fazer um treino para o Marcio May Pedra Branca. Fiz o treino tranquilo e me sai bem. Já estava pronto para me inscrever na competição, faltando uma semana para a prova. Então fui embora todo feliz, quando começou a chover e fui embora embaixo de chuva. Saí de Pedra Branca em direção até a Serraria onde moro. Chegando próximo a Barreiro, estava a uns 35 km/h pela marginal, quando não notei o buraco que a Casan tinha feito, pois estava chovendo. Passei no buraco perdi o controle e cai com o outro ombro, pois não queria machucar o operado. Na hora da queda me virei para proteger o lado direito e senti a mesma dor da clavícula, só que do outro, pois bati com tudo com a costela e ombro no chão. Fiquei alguns segundos sem ar e então parou uma alma caridosa que me ajudou a respirar, colocou-me no carro e me levou até em casa. Agradeci à pessoa e pedi pra minha mulher me levar no ortopedista. 

Cheguei lá e o medico constatou uma luxação no clavícula e costela trincada. Receitou um remédio que tomei durante uma semana e a dor continuou. Duas semanas depois fui ao especialista e ele disse que tinha suspeita de rompimento do tendão da clavícula, mandou fazer ressonância e agora estou aguardando os resultados. Mais dez dias de espera pelo resultado, mais 2 semanas para operar e mais 3 meses para recuperação. Nesse tempo fiquei três meses sem receber, recebi ajuda financeira de meus amigos e tive que vender minha bike. Mas depois que recebi da perícia, comprei outra bike e agora só estou esperando melhorar para voltar a pedalar, pois pedalar faz parte da minha vida e sem isso eu não vivo mais! Minha paixão, minha vida, não penso em carro, nem moto, nem ônibus, nem o que for, eu só quero pedalar! Descobrir novas amizades, novos lugares e apreciar as coisas simples da vida, a beleza natural que Deus criou.

tks

16 de junho de 2013


O biker Marcos Evangelista deu um depoimento ciclístico bem legal, relatando suas pedaladas na infância e também como a magrela colaborou para que ele tenha uma vida saudável.

Acompanhe este ótimo relato, logo abaixo, deste ciclista que é muito querido por todos e em especial pelo Grupo Amigos da Bike - SC com o qual costuma pedalar.

CicloAbraços, Biker

Infância e atualmente 
Olá amigos,

Meu nome é Marcos Evangelista, mas conhecido por Totô ou Totó, manezinho da ilha, mas atualmente morando em Palhoça, meu esporte preferido sempre foi o futebol, torcedor apaixonado e lunático pelo Avaí, era muito difícil perder um jogo na Ressacada. Quem me conhece sabe do que estou falando, mas há um ano e três meses tudo mudou, entrou novamente em minha vida uma magrela.

Desde pequeno sempre curti muito andar de bicicleta, comecei com um triciclo, depois veio à primeira bicicleta com rodinhas, que usei e abusei muito, mais tarde ganhei de meus pais a famosa Caloi Extra Light (Azul e Branca). Nessa época morava no Saco dos Limões e, junto com amigos do bairro, construímos uma pista de bicicross e sempre que chegava com minha Caloi Extra Light para dar uns saltinhos (nessa época ainda era magro) todos que estavam na pista queriam usá-la. Lembro também que em alguns finais de semanas fazíamos uns pedais até as praias da ilha. 

Depois de anos de sedentarismo, um grande susto, em 2009 foi diagnosticado diabetes. Fiz uma dieta forçada onde consegui sair da obesidade, mas como não praticava mais nenhum esporte logo voltei à obesidade.


Desafiando o Morro Redondo
Conectado ao Facebook comecei a acompanhar os pedais e provas que minha amiga Gabi Venier participava e comecei a lembrar dos tempos que andava de bike na minha infância e aqui na Palhoça sempre encontrava meu amigo James Muller(Esse só me leva pra pedal Light, Morro Bambu, Redondo e São Bonifácio) pedalando e cada dia mais magro, opa, pensei, se eles podem, eu também posso, e porque não tentar. 

Comprei minha bike em março de 2012, no Alemão Bike Shop, aqui em Palhoça, e comecei a pedalar sozinho, logo no início já cheguei nos 5 km e fui chamado de maluco, pois pedalei de capacete na área de lazer do meu bairro. Depois fui aumentando para 10, 15 e 20 km, daí já estava apaixonado pela bike. No dia que completei 40 km, quase chamei o SAMU, e ao chegar em casa fiquei quase uma hora deitado na varanda. Minhas pernas estavam acabadas, mas a alegria era imensa, aos poucos fui conhecendo novos bikers e alguns grupos de pedais, em agosto entrei para os Amigos da Bike SC de Palhoça, neste mesmo mês ganhei de um AMIGO mais um incentivo pra continuar com meus pedais, um novo quadro que deixou minha bike mais leve, amigo esse, que vendo meus relatos e fotos no facebook também despertou o interesse em pedalar, logo comprando sua bicicleta. 





Participando das provas
Desde que voltei a pedalar já participei de 3 provas, Marcio May em Rio do Sul e no Pedra Branca, e a Fuga de São Pedro. Já subi a Serra do Rio do Rastro e até o momento são quase 5000 km pedalados.

Se em 2009 fui diagnosticado com diabetes, em 2013 depois de novos exames fui informado pelo médico que, a diabetes não existia mais em meu organismo. Foi um casamento perfeito BIKE + HERBALIFE (uso desde maio/2012), já se foram 12 kg na balança, nova musculatura, uma qualidade de vida muito melhor e a que considero a principal, os novos AMIGOS que conquistei!!! 

Hoje meu esporte preferido é o Ciclismo, pedalo três vezes por semana, deixando um pouco de lado o futebol. Bora pedalar raça medonha!!!

Grande abraço.

Marcos Evangelista

9 de junho de 2013


Conheço o biker Albert Viveiros desde a época em que eu pedalava nas serras mineiras, junto com a galera do Grupo Bike-BH, há mais de 10 anos. Atualmente ele está pedalando no serrado candango, na Região do Distrito Federal e, sempre que pode, pedala também nas montanhas de Minas.
No último Abril participamos da competição Desafio dos Rochas, em Pomerode - SC. Ele é uma excelente pessoa e possui, desde criança, sua vida ligada às magrelas, mantendo esta paixão até os dias atuais.
Espero que curtam mais uma história Show de Bike! :)

CicloAbraços, Biker

biker Albert Viveiros
Pedalar

Pedalar é sonho que começa no berço e nunca mais termina. Desde que nasci sempre tive comigo a paixão pela bicicleta e o prazer de estar com ela em qualquer lugar.

A história começa com os passeios na cadeirinha com vovô, quando tinha apenas três anos de idade.  Não me lembro, mas vovô contava que eu não lhe dava sossego  pedindo a todo momento  para dar uma voltinha de cadeirinha. Depois fui crescendo mirando aquela bike (Phillips - aro 28”) e não via a hora de poder pilotar aquela máquina.


Educação vem do berço
Minha primeira bicicleta foi da marca Bandeirantes, que também fabricava velocípedes.  Andei nela até tirar as rodinhas, os pedais, e ela foi se desmanchando até não ter mais condições de uso. Depois vieram as Monaretas, Berlinetas, e eu sem condições de adquirir uma,  dava um jeito de pedir emprestado a algum coleguinha que fosse menos desapegado às coisas materiais. Em 1977, trabalhando e estudando, comprei uma Monark Barra Dupla Circular. Que alegria! Minha primeira bike de verdade. E coloquei tudo nela: - retrovisor, para barro, limpa cubo, era uma papagaiada só. De tudo, o mais importante era mesmo pedalar com aquela sensação de liberdade de ir e vir.


Bicicleta Phillips aro 28''

Seguindo a linha do tempo, as bikes foram aperfeiçoando e despertou em mim a vontade de ir mais longe numa bike speed: Caloi 10, Monark 10 e Peugeot 10,  alguém se lembra? Comprei uma Monark 10, depois montei uma bike speed com um grupo Campagnolo Victory, comprando em dólares cada um dos componentes.  Na época era difícil encontrar produtos importados em lojas, mas existia um cidadão italiano que supria nossas necessidades. 

Até 1993 pedalei de speed nas estradas onde quase não havia automóveis.  Em 1994 veio o Mountain Bike que era tudo que faltava. As bikes de montanha são muito versáteis e nos levam longe, além de que, viajar de bike, praticar o cicloturismo, é uma tremenda curtição.

Transporte de bike em trens com vagões apropriados (Alemanha)
Toda esta dedicação, amor e paixão pelas bicicletas, aproximam pessoas e vão formando grupos de amizades saudáveis.


Cada um leva o que pode
Hoje, fazendo uma retrospectiva de toda minha vida, reconheço o quanto esse veículo de duas rodas influenciou meu destino. Não se trata apenas de uma atividade de lazer, é muito mais que isto. O mundo das bikes e das pessoas que delas desfrutam esse prazer renovável a cada volta,  é riquíssimo. Por fim, digo com muita convicção: - não sei viver sem uma bike.

Até mais, fui pedalar...


Via Cláudia Augusta próximo a Füssen (Alemanha)

2 de junho de 2013


Quem pretende competir no Evento Ciclístico Internacional  3o Marathon Márcio May Pedra Branca que acontecerá no próximo domingo, dia 9 de Junho, tem apenas mais 2 dias para se inscrever!

Evento deste porte, acontecendo tão perto de nossa casa e contando com a presença dos melhores ciclistas do Brasil não ocorre todo dia!

"O que aproveitamos desta vida são as memórias. E a competição 3o Marathon Márcio May será uma daquelas que terá lugar cativo na memória dos participantes!"

Se você não puder competir, vá prestigiar o evento, torcendo para seus amigos ou mesmo apenas participando deste Grande Evento Ciclístico!

Existe mais de uma dúzia de motivos para você competir:
  • Prova de Nível Internacional na nossa região, contando com muitos dos melhores bikers do Brasil e até bikers Uruguaios, elevando o nível técnico da prova;
  • Excelente organização, contando com chip que permite a torcida acompanhar, mesmo de longe, a disputa, bem como o competidor saber, após sua chegada, qual a sua classificação;
  • Percursos Desafiadores tanto para a categoria PRO como para a categoria SPORT
  • Presença de uma grande torcida presente na largada e na chegada;
  • Vários brindes e sorteios;
  • Mesa com frutas e água na chegada;
  • Troféus aos cinco primeiros colocados de cada categoria.
  • Medalhas de participação para todos que completarem a prova!
  • Percursos diferentes, exigindo mais da categoria PRÓ;
  • Uma linda Camisa de Ciclista para os primeiros 700 inscritos;
  • Concurso premiando com uma ótima bike o melhor vídeo feito sobre a prova;
  • Uma bicicleta (no valor de R$ 1.500) para os 3 primeiros das categorias Masculino e Feminino PRO
  • Sorteio de 01 Bike CALOI 29 (no valor de R$ 1.500,00 aproximadamente) aos participantes presentes na premiação.
  • Ganhar uma bike Caloi 29 (veja foto acima) para quem fizer um vídeo e for escolhido como o melhor (clique aqui para mais detalhes).
E aí vai encarar? Então..
inscrevase

  • Confira a LISTA DE INSCRITOS (696 atualmente) -CLIQUE AQUI
150 troféus como este estarão em disputa nas 30 categorias 
do Marathon Márcio May Pedra Branca. 
E você, vai disputar algum???

Galeria de Fotos

Seguem registros relativos à competição de 2013 (brindes, camisa, troféus), bem como fotos dos treinos oficiais ocorridos neste ano, além de fotos da competição do ano passado.


1 de junho de 2013


O biker Marcio João Serpa é uma pessoa  muito determinadaMesmo tendo sofrido um sério acidente de bike, não usou este fato como uma desculpa para encostar sua magrela. 

Ainda não tive o prazer de conhecê-lo, mas fiquei muito feliz por ele ter valorizado a inscrição que ganhou para a competição de Ciclismo de Regularidade, numa promoção do site Pedala Floripa (veja aqui o sorteio), chegando em Primeiro Lugar!

Curta mais uma história Show de Bike! :)

CicloAbraços, Biker


Márcio João em Nova Trento
Oi galera do PEDALA FLORIPA meu nome é Marcio João Serpa, moro em Itapema/SC, tenho 36 anos e torcedor de carteirinha do FIGUEIRA.

Meus amigos tenho que ser sincero e confessar que não gostava de pedalar, até que um dia do ano de 2012 eu subi encima de uma bicicleta que estava jogada aqui em casa e o bichinho do pedal me mordeu.

Comecei a pedalar todas as noites após o trabalho 15km, em menos de 2 meses  eu dobrei essa quilometragem e em pouco tempo já estava me aventurando em pedais com mais de 100km.

Pedalando até o Beto Carreiro

Em dezembro de 2012 em Florianópolis participei do meu primeiro AUDAX 200KM,  foi uma experiência única na minha vida, pedalar 200 km em um lugar mágico onde tudo é lindo, nessa aventura pedalei junto com o biker Eduardo Ferreira que já deu seu relato nesse blog.
Certificado do Audax Floripa 200 Km em 2012

Chegou 2013 e com 15 quilos de gordura a menos no corpo, minhas pedaladas passaram a se chamar TREINOS, mas no dia 27/02 um dia antes de completar meus 36 anos cai forte e quebrei minha clavícula esquerda e tive que passar por uma cirurgia que me deixou 60 dias longe de minha bike.

Nesse período perdi a SUBIDA DA SERRA DO RIO DO RASTRO, AUDAX 200 KM CALEDONIA e o DESAFIO DOS ROCHAS, mas eu tinha um objetivo que era participar do AUDAX  TERRA 200KM em Urussanga/SC no dia 19/5.

Para participar desse desafio eu teria que ter muita disciplina e determinação, para passar  por 20 seções de fisioterapia para destravar todos as articulações e músculos do ombro, passados exatos 60 dias da fratura, finalmente voltei a pedalar, parecia uma criança que ganhou a primeira bicicleta. Faltavam 20 dias para o AUDAX TERRA 200KM então pé na estrada para recuperar o tempo perdido.

1o Lugar no Desafio de Regularidade
Certo dia lendo o blog PEDALA FLORIPA estava rolando uma promoção de uma inscrição para uma prova de regularidade com 100 km em São Francisco do Sul e a sorte estava no meu lado e fui o sorteado.

Fui para a prova somente com 6 treinos;  mas com muita vontade de chegar ao fim do desafio e o resultado final me deixou muito surpreso e feliz, chequei em primeiro lugar (clique aqui para ver as minhas informações desta prova).

Chegou o dia do AUDAX TERRA 200 KM e na linha de largada às 05:00 horas da manhã do dia 19/05 eu e mais 69 malucos para desafiar mais de 200 km e 3000 metros de subidas por 5 cidades da região de Urussanga.

Certificado do Audax Terra 200 Km
Passadas 12 hrs e 33 min eu terminei o desafio completamente acabado e com muitas dores no joelho direito, mas com uma sensação que só quem pedala sente ao chegar no ponto final. Dos 70 que largaram, somente 32 terminaram no tempo determinado e eu estou nesse seleto grupo.

Ao relatar essas aventuras, quero deixar uma mensagem que todo ciclista tem que levar dentro do coração "NÃO DESISTA  ANTES DE TENTAR"



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